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Ano 2016 - Fascículo 54 :
 
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TEMAS DIVERSOS - COMUNICAÇÕES


Título
DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO BRASIL E SUAS PERSPECTIVAS DE DESARMAMENTO: UMA PROPOSTA ECUMÊNICA
Data de Catalogação: 31/10/2016 Icone do PDF

Autor(es)
MONICA BAPTISTA CAMPOS

Palavras-Chaves
ECUMENISMO; INTOLERANCIA RELIGIOSA; NEOPENTECOSTALISMO; RELIGIOES;

DOI
10.17771/PUCRio.ATeo.27839

Resumo
A observação do censo religioso ao longo das últimas décadas demonstra que o Brasil está cada vez mais plural em termos de configuração religiosa. Houve redução significativa no número de católicos e um aumento das igrejas pentecostais. Percebe-se também uma disposição do indivíduo à experimentação, configurando assim um cenário propício à mobilidade religiosa e à dupla ou tripla pertença. Contudo, apesar dessa abertura a novas experimentações, também estamos observando uma crescente onda de intolerância religiosa no cenário brasileiro. A intolerância religiosa no Brasil é quase uma exclusividade das igrejas neopentecostais. E, geralmente, a palavra de ódio é destinada às religiões de matriz africanas. Vários segmentos da sociedade, como ONGs, coletivos, grupos de direitos humanos, associações religiosas, entre outros estão sensibilizados e atentos à questão da crescente intolerância. Há grupos que se articulam em prol da promoção da paz, e muitas vezes adquirem um veio profético junto à sociedade quando denunciam as injustiças das estruturas sociais. Em uma sociedade pluralista e neoliberal, a teologia deve buscar caminhos que promovam a boa convivência humana, a prática de uma cidadania consciente, a inclusão dos marginalizados e a justiça como um bem comum. Contudo, deve também estar conectada à fonte, à tradição, aos Evangelhos e a Jesus Cristo. Assim, estará sendo fiel à sua essência podendo contribuir para a construção de relações mais humanizadas, comunicando a Boa Nova, fazendo diferença em um mundo que é ameaçado pela indiferença ou o ódio ao outro. Nesta comunicação, faremos uma pequena análise da intolerância religiosa presente no Brasil, depois lançaremos luzes sobre a questão através do Evangelho e, por fim, apresentaremos uma proposta de caminhada ecumênica para deslegitimar atitudes intolerantes.